Andar de bicicleta fortalece articulações e previne osteoporose

Andar de bicicleta fortalece articulações e previne osteoporose

Andar de bicicleta se tornou uma prática comum para muitas pessoas. Para a saúde, é uma excelente opção para aqueles que querem melhorar a qualidade de vida e cuidar da saúde do corpo e da mente. Hoje, 19 de agosto, no Dia do Ciclista, o ortopedista e presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – Regional Ceará (Sbot-CE), Leonardo Drumond, afirma que a prática é ótima para o corpo. 

“Devido à mecânica circular do movimento, andar de bicicleta fortalece inúmeras partes do corpo ao mesmo tempo, mas principalmente os músculos. Os mais beneficiados são os que formam os membros inferiores, ou seja, o quadríceps, os posteriores da coxa, os glúteos e a panturrilha. As musculaturas dos braços, ombros, abdômen e todos os extensores da coluna também se fortalecem durante a pedalada”, disse.

O ortopedista explica que, além dos músculos, as articulações do joelho, quadril e tornozelo também são ativadas durante a pedalada. “Com a ativação, as articulações são estimuladas. O exercício é considerado de baixo impacto e isso acaba por ajudar a manutenção dos ossos e contribui para a prevenção da osteoporose e recuperação de artrite e lesões ósseas”, explica Drumond. 

Segurança e alerta

Dr. Leonardo Drumond alerta que para praticar o esporte é preciso tomar alguns cuidados essenciais que vão desde o uso de equipamentos de proteção até o cuidado com as leis de trânsito na intenção de evitar acidentes graves. 

“Para quem vai iniciar, é importante começar percorrendo curtas distâncias e para não sobrecarregar o corpo logo de início e para melhorar o condicionamento físico, aumentando a resistência gradualmente. Outra indicação  é usar capacete, luvas e roupas adequadas, equipamentos de sinalização deixando a bicicleta bem visível, não pedalar na contramão e traçar sempre rotas mais seguras”.

Em caso de quedas e choques com outro veículo maior, o ortopedista recomenda sempre buscar atendimento médico. “Estatisticamente, as lesões do ciclismo mais frequentes são fraturas da clavícula e punho. São lesões que geralmente levam cerca de seis semanas para se consolidar. Os estiramentos musculares devido a queda são menos frequentes, mas uma distensão pode causar perda de performance”. Para finalizar, o Dr. Drumond frisa que após quedas traumáticas, é imprescindível só voltar a praticar o exercício depois de consultar um ortopedista.

Sobre a SBOT-CE

A SBOT-CE é uma associação de especialidade médica que reúne profissionais da Ortopedia e Traumatologia do Ceará. A entidade, presente no estado há 56 anos, realiza e possibilita acesso a cursos e capacitações para atualização permanente dos profissionais, além de atuar na valorização, divulgação e conscientização da sociedade sobre saúde. 

Suyane Costa