Como as empresas estão buscando alternativas e se posicionando durante o momento de crise?

Como as empresas estão buscando alternativas e se posicionando durante o momento de crise?

Relatos de empresas Cearenses que buscam se adaptar

A crise provocada pela pandemia do novo coronavírus já atingiu todo os setores, alguns sentiram de início o impacto do isolamento, outras se reinventaram e estão trilhando um novo caminho, buscando soluções rápidas para minimizar os efeitos. Vejamos alguns exemplos: 

Acal

No mercado de material de construção, a Acal Home Center adotou medidas internas e fortaleceu o serviço de delivery e impulsionou o seu e-commerce, sendo a única do Estado do Ceará a ter plataforma digital de compras. As lojas físicas permanecem fechadas e as vendas estão acontecendo pelo DELIVERY ACAL. Nas redes sociais, dão dicas de pequenas transformações que podem ser feitas em casa de forma rápida, prática e acessível, como compor um “cantinho do café” com até R$ 100,00, tudo pelo delivery. (WhatsApp 3492-5000) ou site acalhomecenter.com.br

Universidade Sem Fronteiras

Na área da educação, a Universidade sem Fronteiras, que atua há mais de 30 anos, sendo pioneira na gerontologia educacional ofertando cursos e capacitações especialmente para pessoas com mais de 60 anos, teve que fechar imediatamente as portas físicas para preservar a saúde dos seus alunos que pertencem ao grupo de risco. Como alternativa, os professores da Universidade estão diariamente em contato virtual com os alunos passando orientações, mensagens e dicas para garantir a saúde emocional e mental do seu público.

A fundadora da Unisf, psicóloga Zilma Cavalcante, sugere que os idosos escolham um ou dois horários do dia para acompanhar o noticiário, de forma a não consumir por tanto tempo as notícias sobre a pandemia, que acabam gerando medo e angústia.

Sobral Gráfica

Atingida pelo decreto, a empresa encontrou uma forma de ajudar a sociedade, doando todo o seu estoque de acetato para a produção de máscaras que estão sendo destinadas aos profissionais da saúde. Para o empresário Fernando Hélio, esse momento vai além do financeiro. “É um momento que precisamos nos unir e ajudar com o que for necessário, porque só dessa forma vamos conseguir superar as dificuldade desse momento. Eu vejo um futuro onde a sociedade vai estar bem melhor do que agora, porque são experiências assim que nos modificam para melhor.” Fernando Hélio, Diretor Comercial e de Marketing da Sobral Gráfica.

Mercadinhos São Luiz 

Apesar de ser considerado um serviço essencial, precisou se reinventar e se adaptar. Medidas como: aumento do delivery; home office para os colaboradores que atuam no escritório; cuidados redobrados no atendimento ao público, fazem parte das mudanças essenciais para que o serviço continue sendo executado nesse momento. Para Severino Neto, essa crise tem muito a ensinar. “Como toda crise que bate, ela no primeiro assusta bastante, principalmente em uma crise como essa, onde as pessoas estão impossibilitadas de trabalhar e correndo risco de vida. Apesar de todas as dificuldades, estamos crescendo. Crescendo como cidadãos e eu acredito, que vamos sair dela melhor do que entramos.” Severino Neto Ramalho, Diretor dos Mercadinhos São Luiz. 

Suyane Costa