Hospital São Camilo Fortaleza comemora marca de 200 transplantes de órgãos sólidos
O Hospital São Camilo Fortaleza alcança a marca de 200 transplantes de órgãos sólidos, como fígado e rim. Desde 2015, o hospital realiza transplantes de medula autólogos, e em 2021 foi habilitado para transplantes de órgãos sólidos, e, recentemente habilitado para os transplantes de medula halogênicos.
O trabalho realizado pela unidade contribui para os números que posicionam o Brasil como o segundo maior país em número de operações de transplante. Segundo levantamento do Ministério da Saúde, foram realizados 12 mil transplantes entre janeiro e novembro do ano passado. No mesmo período de 2020, foram realizadas 13 mil operações.
Segundo Madison Mont’Alverne, Diretor Técnico do Hospital São Camilo Fortaleza, a marca é um número expressivo de transplantes. “Isso oferece esperança. Significa resgatar pacientes renais crônicos da diálise que dependem de máquinas para viver”, compartilha.
“A maior importância do transplante, e o primeiro objetivo, é garantir uma maior sobrevida, além de oferecer aos pacientes uma melhor qualidade de vida, permitindo desfrutar em plenitude de suas vidas familiares, econômicas e sociais”, explica Anastácio Dias, urologista do Hospital São Camilo Fortaleza.
‘’A substituição de um órgão é importante devido a algumas doenças, sejam elas genéticas ou que o órgão desenvolve ao longo da vida, sobretudo, o que perde a sua função, como o rim, que é o órgão com maior número de transplantes atualmente. Um novo órgão pode dar ao paciente uma vida quase normal de novo, falando do rim, ele ganha qualidade de vida. O pulmão também, às vezes perde a função, o coração também, devido a problemas cardíacos, e você tem que substituir. É questão de vida ou morte, mas muito ligada a qualidade de vida”, compartilha Aldenis Machado, diretor administrativo do hospital.
De acordo com o diretor administrativo, essa marca é muito importante para o Hospital São Camilo Fortaleza. “O transplante é uma cirurgia muito complexa, envolve o engajamento de muitas equipes, tem uma transplantadora, exige organização do centro cirúrgico, na UTI, no pós-operatório, organização em termos de comunicação, principalmente com as equipes de captação de órgãos. Então, o hospital precisa de excelentes processos de segurança na assistência e de comunicação. É uma marca muito importante porque são duzentas pessoas e famílias impactadas positivamente. Famílias que tinham a qualidade de vida do paciente comprometida, que fazia hemodiálise e essa qualidade de vida foi resgatada”, celebra.