Poeta cearense lança memórias em forma de poesia

O autor fala de suas vivências no Ceará e no Rio de Janeiro

O livro Memórias agrestes, estreia do jovem escritor cearense Mateus Lira, revisita uma série de paisagens que já se foram mas estão presentes. Levando o leitor embalado em lembranças do interior do Ceará até o Rio de Janeiro, Mateus traz à luz as emoções, percalços e situações vividas desde sua terra natal até a capital fluminense, cidade onde viveu trabalhando como livreiro — para depois voltar e se estabelecer em Sobral.

Nas palavras de Mateus, os poemas “soam como um itinerário de uma quase-vida, atravessando diferentes climas e lugares do país”.

No prefácio, o músico e escritor Leo Mackellene reflete: “Memórias agrestes é o belo nascer de um poeta que sai e que volta. O poeta está só, nas suas memórias agrestes, como agreste é o mundo todo, ainda que tudo esteja em movimento. Porque o sertão é dentro. Essa é a força do seu poema: mantê-lo vivo. Mantê-lo vivo por ora, mantê-lo vivo depois.”