Prefeitura de Fortaleza garante a oferta de oxigênio nas unidades de saúde
O insumo essencial, especialmente durante a pandemia, é utilizado para auxiliar na respiração dos pacientes
A Prefeitura de Fortaleza continua garantindo os insumos necessários ao atendimento dos casos de infecção pelo coronavírus, realizando a compra e manutenção de oxigênio para as unidades de saúde do Município. Dentre os principais sintomas da Covid-19, que já infectou quase 359 mil pessoas em Fortaleza de acordo com o IntegraSUS, estão a infecção do sistema respiratório, que pode levar ao óbito. Com o aumento da demanda por oxigênio nas unidades, ocasionado pela pandemia, a necessidade de oxigênio também passa a ser maior.
O Município disponibiliza oxigênio a pacientes nos 10 Hospitais, seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e 116 Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS). O insumo nessas unidades pode ser usado no auxílio da respiração de usuários, nebulização, casos de intubação e no tratamento de doenças respiratórias, possibilitando segurança e estabilidade para o paciente. O oxigênio serve também em casos de inalação, expurgo, esterilização de equipamentos e outros casos.
As entradas de oxigênio de três UPAs são abastecidas por usinas dentro das próprias unidades. Essas usinas funcionam filtrando o ar e outros elementos por meio de compressores e permitindo a passagem do oxigênio. Dependendo da demanda, as usinas produzem 5,6m³ de oxigênio por hora através de energia. Caso haja queda de eletricidade no local, são disponibilizados cilindros reservas para manter a disponibilidade do insumo a todo momento.
As unidades hospitalares e pré-hospitalares, como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e três UPAs municipais, possuem tanques de oxigênio, cujo tamanho varia conforme a demanda da unidade, e que são reabastecidos constantemente. Por meio de contrato com empresa privada, a rede hospitalar possui 900 mil m³ de oxigênio a serem utilizados de setembro de 2020 a setembro de 2021. Nos últimos três meses, os hospitais utilizaram 25% da capacidade total. Além disso, foi aberto um processo de aditivo desse valor que pretende disponibilizar mais 225 mil m³ de oxigênio à rede.