MRV consolida posição de destaque na carteira do Índice CDP Brasil de Resiliência Climática

MRV consolida posição de destaque na carteira do Índice CDP Brasil de Resiliência Climática

Única empresa da construção civil listada pelo indicador, companhia teve elevação no desempenho medido; CEO atribui avanço a melhorias na gestão da cadeia de fornecimento e cumprimento de metas internacionais

Pelo terceiro ano consecutivo, a MRV figura entre as 36 empresas que compõem a carteira do Índice CDP Brasil de Resiliência Climática, o ICDPR70. O indicador – criado em 2020, pelo CDP e pela Resultante ESG – avalia o desempenho das companhias listadas na B3 que mais se destacam na conscientização sobre as questões climáticas e integração de medidas efetivas para a redução de suas pegadas de carbono.

No caso da MRV, mais do que atender aos critérios para se manter na carteira em 2022, a companhia registrou evolução no seu desempenho, comparado aos anos anteriores. Passou de B- para B na atual carteira. Os resultados apresentados se baseiam em dados históricos e são feitos com base em critérios técnicos, qualitativos e quantitativos.

Referência
“Somos a única empresa do setor de construção civil a integrar esse índice, que é calculado com base em dados públicos, licenciados pela B3, e informações autodeclaradas das empresas participantes ao CDP”, destaca o CEO da MRV, Eduardo Fischer.

O executivo atribui o bom resultado às ações que a companhia tem adotado para mitigar os impactos de suas operações, sobretudo, no que se refere à gestão da sua cadeia de fornecimento.

“Na construção civil, quase 100% das emissões de GEE são de Escopo 3 – ou seja, ligadas às suas operações, especialmente no que se refere à aquisição de concreto e aço. Dessa forma, o trabalho de gestão das cadeias de fornecedores tem sido fundamental para atingir as metas da companhia. 

Resultados
A MRV solicita no momento de homologação e cadastro de seus fornecedores, informações sobre o desempenho em ESG de cada um deles.

Conhecer a cadeia de fornecedores, implementar parcerias e premiar àqueles com melhor desempenho, tem sido a estratégia da companhia. E a meta para os próximos anos é uma maior aproximação da cadeia, gerando valor compartilhado e atuando como uma grande e forte influência no mercado.

Para se ter ideia do impacto, a companhia negocia anualmente cerca de R$ 1,5 bilhão junto a aproximadamente 8 mil fornecedores.

Suyane Costa