Defensoria Pública do Ceará está entre os finalistas do Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça
A Defensoria Pública do Estado do Ceará (DPCE) está na final do 20º Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça. A instituição concorre na categoria reportagem escrita e disputa com projetos da Defensoria Pública da Bahia (DPBA) e com o Tribunal de Contas do Estado do Mato Grosso (TCMT).
O anúncio dos finalistas aconteceu na noite da última segunda-feira (11) no Instagram oficial do Fórum Nacional de Comunicação e Justiça (FNCJ). Ao todo, foram 301 projetos das assessorias de comunicação do sistema de justiça do Brasil nas 12 categorias do Prêmio. Bateu o recorde do Conbrascom em Maceió que teve 271 projetos concorrendo. Os 36 finalistas concorrem em 12 categorias.
Intitulada “Eu vivo, mas não existo”, a série com quatro reportagens divulgadas no site da Defensoria Pública do Ceará apresenta o drama de quem ainda não possui o registro civil, com casos acompanhados pela Defensoria e explicando o passo a passo sobre as providências a serem tomadas.
A ausência do registro civil – seja motivada pelo que for – é notada cotidianamente por quem não o possui, e muitas vezes, chega à porta da Defensoria solicitando informações sobre o que fazer para solucionar a lacuna.
Essa é a quinta vez que a Assessoria de Comunicação da Defensoria Pública figura entre as melhores práticas de comunicação do país. Do Ceará, além da DPCE, o Tribunal Regional do Trabalho 7a Região também foi finalista em outra categoria do Prêmio.
O Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça é uma iniciativa do Fórum Nacional de Comunicação e Justiça e reconhece todos os anos os melhores projetos das Assessorias de Comunicação do Sistema de Justiça com a finalidade de incentivar o trabalho dos comunicadores; promover a troca de experiências; contribuir para o aperfeiçoamento dos produtos e serviços da comunicação; estimular iniciativas na área da comunicação pública; constituir um banco de dados para pesquisadores; e, ainda, servir como referência histórica, documentando as atividades desenvolvidas no âmbito da comunicação do Sistema de Justiça.
As 12 categorias são: artigo acadêmico, comunicação interna, fotografia, mídia audiovisual, mídia digital, mídia radiofônica, mídia social, projeto/campanha institucional de interesse público, publicação especial, relacionamento com a mídia, reportagem escrita, vídeo institucional / documentário.
HISTÓRICO DE PREMIAÇÕES
Em 2021, a Defensoria ficou em terceiro lugar com a fotografia “Viver é Brincar”, concorrendo com projetos do Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso (TJMT) e do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA).
Em 2020, a Defensoria recebeu os segundos lugares com o projeto “Defensoria em Movimento”, dando destaque pelo seu plano de comunicação popular, e na categoria Grande Reportagem com a Série #OrgulhoLGBTQ+ buscando ampliar o acesso à justiça e à rede de proteção de direitos de todxs.
Já em 2019, a Defensoria Pública do Ceará foi a grande campeã do 17º Prêmio Nacional de Justiça e Comunicação, ficando em primeiro lugar nas duas categorias nas quais concorria: Grande Reportagem, com a série de matérias “Mundo de Direitos”, e Relacionamento com a Mídia, a partir do trabalho realizado com a mídia sobre o “HC Coletivo Em Defesa das Mães Encarceradas.”
Além disso, a série “Mundo de Direitos” foi contemplada com o “Grande Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça”, entre todas as práticas apresentadas, somando notas dos jurados com a dos profissionais participantes do encontro.
No ano anterior, em 2018, a Defensoria ficou em terceiro lugar no projeto Relatório de Gestão na categoria publicação especial pelo designer arrojado e preocupação com arquitetura das informações.
