Academia Body Tech promove ação para receber pessoas com Síndrome de Down e estimular a inclusão social
A Academia BodyTech, localizada no Shopping Iguatemi Bosque, abre as portas nos dias 21 e 22 de março para realizar a ação “Catraca Aberta”, recebendo nas aulas e sem custos pessoas com Síndrome de Down e acompanhantes. A ação, alusiva ao Dia Internacional da Síndrome de Down (21 de março), tem o objetivo de estimular a prática de atividade física para esse público, além de promover a interação e inclusão social.
Na quinta-feira (21) pessoas com Síndrome de Down e seus acompanhantes podem participar de toda a grade de aulas da academia, que funciona das 05h30 às 22h. Na sexta-feira (22) a BodyTech recebe para uma programação especial, das 15h às 17h, jovens atendidos pela Associação Fortaleza Down e seus acompanhantes. O público externo que não é atendido pela associação também pode participar.
Neste dia a programação inclui um mix de aulas, como dança, funcional e alongamento. A loja Live sorteará brindes e a Nativa restaurante oferecerá lanche saudável aos participantes.
A secretária da instituição Fortaleza Down, Danitza Silva de Souza, ressalta que ações desse tipo são extremamente importantes para a promoção da inclusão. “Quando levamos nossos filhos para o convívio com os demais, estamos transmitindo também informações sobre a Síndrome de Down. Isso é importante e traz visibilidade para a causa. Estamos muito contentes com a oportunidade que a BodyTech está proporcionando para que tenhamos uma tarde de muita interação social e estímulo à atividade física”, destaca.
A Síndrome de Down é uma alteração genética que ocorre em uma pessoa a cada 700 nascimentos, conforme dados do Ministério da Saúde. Segundo o coordenador da BodyTech, Gil Duarte, pessoas com Down têm tendência a desenvolver doenças metabólicas, como obesidade e diabetes e problemas articulares. “A atividade física é fundamental desde a infância. Além disso, como em qualquer outra pessoa, o exercício auxilia no desenvolvimento cognitivo e social”, explica.
Ele reforça que a pessoa com Síndrome de Down não tem restrição quanto a modalidades de exercícios, mas é importante ter o acompanhamento médico e do profissional de educação física.