Com a pandemia do novo coronavírus, idosos têm como desafio manter a saúde física e mental

Com a pandemia do novo coronavírus, idosos têm como desafio manter a saúde física e mental

Nesta quinta-feira, 1 de outubro, é comemorado o Dia Internacional do Idoso, data criada para valorizar a vida depois dos 60 anos, uma fase em que é cada vez mais comum manter uma rotina ativa, com atividades físicas, intelectuais e de diversão. Mas com a pandemia da covid-19, doença do novo coronavírus, como ficaram os cuidados para manter o raciocínio, a memória e a clareza mental desse público?  

No país, 28 milhões de brasileiros têm mais de 60 anos, número que representa 13% da população do Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o IBGE, esse percentual tende a dobrar nas próximas décadas, segundo a Projeção da População, divulgada em 2018 pelo órgão.

A pandemia impôs um confinamento bem rigoroso aos idosos, já que a faixa etária após os 60 anos é classificada como grupo de risco para a covid-19.  Por isso, muitos idosos deixaram de procurar os atendimentos médicos, cessaram as atividades físicas ou, aqueles que ainda mantinham suas atividades laborais, pararam de trabalhar. Dessa forma, o isolamento aumentou os sintomas de ansiedade nesta faixa etária.

Uma pesquisa da American Association of Geriatric Psychiatry indicou que 20% da população, acima dos 55 anos, têm algum tipo de problema de sua saúde mental. Os mais frequentes são comprometimento cognitivo severo e transtornos de humor, como depressão, ansiedade e bipolaridade.

De acordo com o médico nutrologo do Mundo Akar, Marcelo Maranhão, fazer parte do grupo de risco da doença e ter que diminuir as relações sociais pode ser o gatilho inicial para doenças futuras. “É um grupo que tende a ter poucas atividades externas e nesse momento o isolamento não permite essas interações e atividades sociais, o que também tem provocado um aumento importante de sintomas ansiosos nesta população. Os idosos precisam estar ativos até para ter qualidade de vida e com a pandemia, muitos perderam o equilíbrio para manter corpo e mente sã. Por isso a nossa proposta é chamar a atenção desse público, com uma série de ações elaboradas ao longo do mês de outubro para ajudar a essas pessoas a encontrar esse equilíbrio”, destaca Marcelo.

O médico explica que aos primeiros sinais de lapso de memória ou de falha nas capacidades cognitivas, muitas pessoas passam a temer o diagnóstico da Doença de Alzheimer, um transtorno neurodegenerativo progressivo que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades diárias e alterações comportamentais.

“Mas a confusão mental pode ter outras causas, como efeitos colaterais de medicamentos, doenças como depressão e hipotireoidismo também podem causar essa confusão mental. Por isso é tão importante que a família esteja próxima e consiga identificar esses sinais para que todos os cuidados possam ser realizados. Além disso, é importante frisar que a Doença de Alzheimer não tem uma forma de prevenção específica, mas um bom estilo de vida, iniciada durante a juventude, pode ajudar no tratamento desta doença e de outras comuns para os idosos. O jovem pode cuidar de si, assumindo um estilo de vida saudável: alimentação sadia, atividade física regular, controlar o estresse, não fumar e não beber. E, durante o confinamento procurar ter uma rotina no seu dia a dia”, aconselha o médico.

De acordo com a médica psiquiatra Ana Cláudia Veneziani, essas doenção têm prevenção e tratamento. “O médico geriatra, psiquiatra e psicólogos, são profissionais aptos a acompanhar as doenças mentais em idosos. A prevenção está na adoção de um estilo de vida saudável. Os hábitos sociais podem ser feitos nesse momento através de plataformas digitais, mas também algumas atividades ao ar livre”.

Para chamar a atenção da população aos cuidados necessários com os idosos, a Clínica Mundo Akar preparou uma série de atividades voltadas para esse público. Na terça-feira, dia 6 de outubro, o projeto Mundo Akar Social, que já existe há quatro anos, ofertará terapias integrativas a preços populares. As terapias disponíveis são:  Atendimento com Florais da Amazônia, Reflexologia podal Tailandesa, Barras de Access, Reiki, Tarot Terapêutico, Thetahealing e Mapa Numerológico. As vagas são limitadas e cada terapia custa o valor de R$30,00.

Informações pelo telefone: (85) 9 9199-6231

Suyane Costa