Central de Atendimento Coronavírus Unimed realiza mais de 3,6 mil orientações a clientes e evita sobrecarga nas emergências
Lançada em 16 de março como principal canal de comunicação para orientação dos beneficiários Unimed Fortaleza sobre a pandemia de Covid-19, a Central de Atendimento Coronavírus contabiliza quase 3.700 atendimentos. Este contato inicial com orientações médicas para os clientes tem sido um importante aliado da cooperativa para evitar sobrecarga desnecessária de pacientes nas unidades das redes própria e credenciada, bem como na contenção da propagação do vírus, uma vez que os pacientes que são identificados como suspeitos ficam sendo acompanhados por uma equipe de telemonitoramento da operadora. Os atendimentos são realizados por médicos alocados no Call Center da Medilar, empresa responsável pela operacionalização do produto.
Para utilizar o serviço, o paciente telefona gratuitamente para 0800 940 7800, com a carteirinha em mãos, e conversa diretamente com um médico capacitado para conceder exclusivamente orientações a respeito da Covid-19. Esse profissional está 100% apto a esclarecer dúvidas sobre autocuidados, exames, ações preventivas e identificação de sintomas, por exemplo. A Central de Atendimento Coronavírus Unimed funciona 24 horas.
“Quando idealizamos e projetamos a Central de Atendimento Coronavírus Unimed era difícil imaginar a real dimensão do quanto seria importante para o paciente ligar e interagir com um médico capacitado, atualizado e pronto para esclarecer dúvidas, passar orientações médicas e monitorar sintomas em um canal 24 horas. Com o nosso trabalho e um atendimento humanizado, já evitamos que muitas pessoas lotassem os pronto atendimentos e contribuímos para uma menor disseminação do vírus”, comemora a Gerente Médica de Regulação da Central de Atendimento Coronavírus Unimed, Dra. Clarissa Di Primio.
O tempo médio de espera até falar com o médico é menor que 90 segundos e os atendimentos duram cerca de três minutos. Das 3.696 pessoas que utilizaram o serviço entre 16 de março e 14 de abril, 61% foram mulheres e a faixa etária que mais demandou orientações foi dos 30 aos 59 anos (54% dos telefonemas). “Temos diariamente centenas de ligações e as principais dúvidas dos clientes são se eles devem ou não procurar a emergência perante os sintomas, como e se devem fazer exames e como agir no isolamento. Temos muito orgulho do projeto que nasceu para tranquilizar e levar informação correta aos beneficiários da Unimed Fortaleza”, finaliza Dra. Clarissa.
Demandas e orientações
A grande maioria dos casos relatos nas ligações são casos leves ou que o médico identifica como não suspeito para Covid-19. Como o caso de uma paciente que telefonou relatando pigarro e coriza durante sete dias, com piora progressiva, além de congestão nasal e dificuldade de respirar. Ela explicou ter sinusite crônica e negou ter tido contato com pessoas suspeitas ou confirmadas com Covid-19. Também disse que não viajou recentemente. O médico então orientou reforço na higiene pessoal e respiratória, hidratação e isolamento domiciliar, evitando contato pessoal e compartilhamento de objetos. Também foi recomendado à paciente telefonar novamente em caso de piora dos sintomas ou se sentisse febre. Este atendimento foi classificado inicialmente como caso não suspeito de coronavírus.
Quando o médico identifica pelos relatos que o caso pode ser de um quadro grave para a doença, a orientação tem sido de procurar o pronto socorro. Esse foi o caso de um paciente que relatou queixa de febre, dor de cabeça, tosse seca, prostração e dois dias de diarreia. Ao ser questionado pelo médico da Central de Atendimento, disse que chegou de viagem da Europa há dez dias e relatou também ser fumante e ter asma. Considerado com quadro sugestivo de Covid-19, o paciente foi orientado a se encaminhar a um pronto socorro para avaliação presencial.