Paratleta cearense é convocada para a Seleção Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas

Paratleta cearense é convocada para a Seleção Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas

A paratleta e colaboradora do Instituto Compartilha, Lais Lima, 28, foi convocada para a I Etapa do Treinamento da Seleção Brasileira em cadeira de rodas, entre os dias 15 e 21 de maio em Niterói/Rio de Janeiro. Esta etapa do treinamento é um preparatório para a participação da Seleção Brasileira na Copa América 2022, que ocorre em julho.

Participar deste treinamento e integrar a Seleção Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas, só é possível para Laís porque ela conta com o apoio e suporte da instituição em que trabalha, o Instituto Compartilha, através do projeto “Paratleta Trabalhador”.

O projeto é desenvolvido pelo Instituto Compartilha em parceria com a ADESUL, instituição que promove inclusão desportiva e social do deficiente, na tentativa de incentivar, apoiar e inserir paratletas no mercado de trabalho.

Segundo a Paratleta, essa não é a sua primeira convocação para a seleção principal, ano passado (2021) ela ganhou o título do Campeonato Sul Americano com a seleção brasileira, em Buenos Aires. Agora os desafios são outros, “com esse importante título começamos 2022 com um objetivo ainda maior, que é a Copa América 2022 que vai ser no Brasil em julho, mas também pensando nas Paralimpíadas 2024, em Paris”, afirma Lais.

Para Lais Lima, o apoio e o suporte que o Instituto Compartilha dá aos seus colaboradores paratletas é fundamental para que eles possam continuar com seus treinos sem ter que deixar de trabalhar.

“O Instituto Compartilha e Adesul são grandes parceiros no apoio e incentivo ao esporte. Além de atletas, formam cidadãos que estão inseridos no mercado de trabalho, valorizando cada vez mais a pessoa com deficiência e apostando na inclusão social”, garante Lais.

Ao todo, 10 paratletas trabalham no Instituto Compartilha, onde recebem todo apoio e suporte da instituição para disputarem competições locais, regionais, nacionais e internacionais, além de suporte financeiro quando precisam competir fora. Na instituição, os paratletas cumprem carga horária profissional reduzida de 6h, já as 2 horas restantes são dedicadas aos treinos, para que possam conciliar o trabalho com a rotina de treinos e competições.

Suyane Costa