Armazenar remédios em locais errados pode comprometer a eficácia, alerta especialista

Armazenar remédios em locais errados pode comprometer a eficácia, alerta especialista

Se expostos a condições inadequadas, medicamentos podem ter a fórmula alterada e perder o efeito 

Seja na bolsa, no carro, no banheiro, na prateleira ou em qualquer outro lugar, os remédios estão presentes na nossa rotina. Para não correr o risco de atrasar a hora da dosagem, costumamos mantê-los sempre por perto. Mas você sabia que existem alguns cuidados necessários na hora de armazenar os remédios? Guardar os medicamentos em locais inadequados pode alterar a fórmula dos produtos e até riscos às crianças e animais de estimação.

Condições de temperatura, iluminação e umidade, entre outros aspectos, podem alterar a eficácia dos remédios. Entre os locais mais inapropriados para o armazenamento de remédios estão os armários de banheiros, despensas e janelas, conforme explica a docente do curso de Farmácia da Wyden, Maria Carolina Barreto. 

“Estejam atentos às instruções da embalagem e às bulas. Elas dão informações sobre o armazenamento ideal e a temperatura em que o medicamento deve ser mantido. Alguns podem ser armazenados em temperatura ambiente, ou, no caso dos medicamentos termolábeis, precisam ser refrigerados, entre 2ºC e 8ºC”.

O que não é indicado

Umidade: Não é indicado manter os medicamentos em banheiros ou cozinhas. Esses locais são os mais úmidos da casa. O ideal é guardá-los em locais mais secos.

Temperatura: Os remédios não devem ser guardados em locais com temperaturas extremas, mais quentes, como em cima ou perto da geladeira e fogão. É necessário que o remédio esteja numa temperatura entre 15 ºC e 30 ºC. O ideal é mantê-los em locais mais arejados.

Iluminação: É importante ter atenção à incidência de luz. Locais próximos às janelas devem ser evitados, já que ficam expostos à luz do sol boa parte do dia.

“Todos esses fatores podem levar à perda da estabilidade da composição dos medicamentos e, consequentemente, interferir na eficácia”, acrescenta Maria Carolina.

Suyane Costa