Colaboradores do Hospital Municipal de Maracanaú são apresentados ao Reiki

Nesta quarta-feira (26), reikianos do Mundo Akar estarão no Hospital Municipal de Maracanaú capacitando o corpo clínico do hospital em reiki. Além da formação, reikianos aplicarão a técnica em pacientes e colaboradores. O hospital é uma das unidades do Estado do Ceará que oferta práticas integrativas por meio do Sistema Único de Saúde e no dia 3 de agosto encerrou as atividades de 36 leitos clínicos destinados ao tratamento do novo coronavírus (Covid-19).
Durante o período de isolamento social imposto pela pandemia, a direção do hospital chegou a solicitar aplicação de reiki para pacientes que estavam internados na unidade. “Com o fechamento dessa ala, eles entraram em contato para agradecer e eu sugeri a capacitação para o corpo clínico. De pronto nossa sugestão foi atendida e o objetivo é formar os colaboradores para que eles possam aplicar reiki em outros doentes e nos demais colegas de trabalho, formando assim novos reikianos”, revela a terapeuta reikiana do Mundo Akar Rossana Schiarantolla.
No Brasil, as Práticas Integrativas e Complementares foram reconhecidas e tiveram a ampliação solicitada no SUS em diversas Conferências Nacionais de Saúde. No Ceará, 125 municípios utilizam práticas integrativas no tratamento de pacientes de forma gratuita. No ano de 2017, o Estado registou mais de 32 mil atendimentos individuais. Em maio, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) aprovou recomendação para que gestores públicos usem e divulguem práticas integrativas e complementares, como homeopatia, acupuntura, fitoterapia, florais e reiki, no tratamento da Covid-19.
Uma das referências da medicina holística hoje, o reiki tornou-se possibilidade para quem procura, dentre as terapias integrativas, uma complementação no tratamento da Covid-19. O método terapêutico é simples: um terapeuta iniciado, o “reikiano”, impõe as mãos em pontos específicos, do topo da cabeça até os pés do paciente (inclusive nos sete centros energéticos do corpo humano, os “chakras”). Com a imposição, o reikiano transmite energia vital e o próprio fluxo energético atua no alívio dos desequilíbrios.
Não há necessidade do toque das mãos do terapeuta na pele do paciente. E, para transmitir energia, o reikiano depende de uma iniciação. Um mestre de reiki faz a “sintonização” de novos reikianos, em um processo que envolve a conscientização de quatro símbolos de cura, descobertos e difundidos pelo monge budista Mikao Usui (1865-1926).
Rossana atende com sessões de reiki e dá cursos de formação no método na Clínica Mundo Akar. Por ela, já passaram mais de 400 reikianos. Professora universitária de Administração, ela primeiro fez a iniciação, há 7 anos, para o autocuidado. “O reikiano pode ser qualquer pessoa. A técnica é muito apropriada para ajudar a quem se inicia, pois a base é auxiliar a si mesmo. É uma energia tão inteligente que não usa a disposição do terapeuta. Você pode estar doente e, mesmo assim, aplicar em outra pessoa”, observa.