Modelo de “vendas diretas” desponta como boa alternativa para geração de renda
A popularização desta modalidade de venda pode ser justificada, dentre outros fatores, pela possibilidade de se obter uma considerável redução de custos e pela possibilidade de flexibilizar o tempo dedicado ao trabalho. A Tupperware é pioneira no segmento.
Ter meios seguros e viáveis de conquistar renda extra ou até mesmo a independência financeira tornou-se um objetivo cada vez mais desejado por muitos brasileiros. Empreender é uma alternativa, mas esbarra muitas vezes nos altos custos para se lançar um negócio e mantê-lo, com gastos de funcionários, loja e estoque de mercadoria, por exemplo.
Uma solução que se populariza cada vez mais, frente ao seu alto poder de lucro, é o modelo de ‘venda direta’, um método de comercialização sem intermediários, ou seja, que acontece de um vendedor diretamente para o consumidor final.
A popularização desta modalidade de venda pode ser justificada, dentre outros fatores, pela possibilidade de se obter uma considerável redução de custos e, ainda, pela possibilidade de flexibilizar o tempo dedicado ao trabalho, podendo não ser a fonte de renda exclusiva daquele vendedor.
Sem necessidade de um ponto fixo de venda e permitindo o empreendedor criar suas próprias estratégias, além de gerir seu próprio tempo, a venda direta entrou no radar dos brasileiros e muitas empresas despontam com fortes atrativos. A principal delas é a Tupperware, marca pioneira neste estilo de vendas e que, hoje, conta com mais de 100 mil pessoas credenciais. O expressivo número demonstra a robustez do produto e solidifica a Tupperware como uma das mais importantes empresas no cenário global.
O modelo hoje conhecido como “venda direta” surgiu em 1951, com o nome “Tupperware Parties”, onde uma vendedora demonstrava os produtos e encorajava a interação social enquanto impulsionava suas vendas.
Atualmente, esta proximidade com os clientes é um dos principais trunfos da venda direta, destaca a distribuidora e representante da Tupperware, Ana Flávia Menezes. “É fato que as pessoas tendem a se identificar mais facilmente com outras pessoas, do que com empresas ou marcas. Isso cria um elo, uma interação social e, ciclo de confiança na vendedora e no produto que ela oferta. O resultado é cliente satisfeito e vendas impulsionadas”, detalha.
Apesar de ser uma alternativa bastante rentável, Ana Flávia alerta a importância de alguns passos, como a definição de metas e objetivos, conhecer bem seu público-alvo, entender do produto que você está vendendo, estar presente nas redes sociais e ter um processo fluído, desde o pedido à entrega, respeitando prazos. São pontos que, ainda na avaliação da especialista, ajudam a fidelizar o cliente e a tornar as vendas mais aceleradas e perenes.
Saiba mais sobre a Tupperware
A história da Tupperware remonta à década de 1940, quando o inventor e empresário norte-americano Earl Tupper introduziu um material revolucionário: o polipropileno. Esse plástico durável e não quebradiço foi a base para a criação de seus famosos recipientes herméticos, que logo ganharam destaque por sua qualidade e praticidade.
No entanto, apesar da qualidade dos produtos, a Tupperware enfrentou dificuldades iniciais na distribuição. Foi então que uma mulher carismática e visionária chamada Brownie Wise entrou em cena. Em 1951, Wise desenvolveu um modelo de vendas inovador, reunindo grupos de mulheres em reuniões chamadas “Tupperware Parties”, onde demonstrava os produtos e encorajava a interação social enquanto impulsionava as vendas.
Esse conceito de venda direta revolucionou a indústria e a marca Tupperware se tornou sinônimo de encontros sociais, produtos funcionais e oportunidades de renda para mulheres. “A visão de Wise não apenas transformou a Tupperware em um sucesso comercial, mas também abriu portas para inúmeras mulheres em busca de independência financeira e uma carreira flexível”, relata Ana Flávia Menezes.